Propostas para a região metropolitana
O cargo de secretário de Habitação foi o primeiro que Godoy exerceu no Executivo Municipal. Ele revela que foi uma boa experiência, uma vez que pode compreender todos os trâmites da administração municipal. Um aprendizado que se soma à sua trajetória de pequeno empresário, de economista e agora também de advogado. Godoy entende que é sua obrigação compartilhar o conhecimento com os colegas de Sorocaba e da Região.
Como um dos muitos cidadãos – professores, especialistas, políticos – que se envolveram desde o início no projeto da Região Metropolitana de Sorocaba, aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa, Helio Godoy anuncia que, no legislativo, vai ampliar sua atuação em prol dos municípios. Entre as bandeiras que vai levantar, além da regularização fundiária, estão a defesa do ambiente e a implantação de um sistema eficaz de mobilidade e acessibilidade.
Ele cita o projeto de anel rodoferroviário, com a retirada dos trilhos do centro das cidades, notadamente em Sorocaba. “Estudos da própria ALL ao qual tivemos acesso indicam que a velocidade dos trens no trecho urbano não passa de 9 km por hora, aumentando o tempo de barulho a que os cidadãos são expostos, principalmente as crianças que frequentam escolas próximas à linha. Isso sem falar do perigo que estes vagões representam, uma vez que também transportam combustíveis e produtos químicos. Um descarrilamento numa área residencial pode causar dezena de vítimas.”
Na opinião de Godoy, a retirada dos trens de carga do centro de Sorocaba permitira o uso mais racional do espaço. Seja para a implantação de um moderno projeto de metro de superfície, seja para uma grande avenida, com pontos de acesso aos bairros hoje isolados pelos trilhos. “Isso ajudaria a melhor o sistema viário no centro e a acessibilidade aos serviços públicos e privados”.
Ainda em relação à Região Metropolitana, Helio Godoy adianta que vai sugerir a adoção de Leis municipais de proteção aos recursos hídricos e ao ambiente, de modo a melhor a qualidade de vida urbana e rural. Cita como exemplo a proibição de produtos químicos nas operações mata/mato, por exemplo, e o pagamento, com base em metas municipais e regionais, aos proprietários de terras que protegerem as nascentes, rios ou córregos. Isso, segundo ele, é fundamental para garantir o abastecimento e a qualidade do bem mais precioso do planeta: a água.