GODOY ELOGIA URBES E COBRA MAIS RIGOR ANTES DE MUDANÇAS QUE AFETEM OS SERVIÇOS PÚBLICOS
“Quando há problemas, temos de criticar, mas, da mesma forma, temos de elogiar quando as providências são rapidamente tomadas”. A afirmação, do vereador Helio Godoy (PSD), foi feita na tribuna da Câmara, durante a sessão desta terça-feira, 03/06. Ele se referia ao cancelamento das alterações na linha 63 que atende ao Parque Esmeralda.
No começo de maio, a linha foi alterada, motivando protestos dos moradores. No dia 7, Godoy enviou ofício à URBES, que restabeleceu os itinerários já no dia 14 de maio, o que proporcionou sensação de alívio aos moradores que tinham interditado por dois dias consecutivos a Avenida Adão Pereira de Camargo e provocado grandes congestionamentos.
A mudança prejudicava a ida das crianças para a escola e aumentava o tempo de percurso, demorando quase uma hora até o terminal Santo Antonio.
Helio Godoy fez questão de, mesmo tendo passado quase um mês, destacar a decisão da URBES de cancelar a alteração, enfatizando que esse episódio demonstra não só a importância do trabalho dos vereadores, em encaminhar os pedidos da população, mas sobretudo a necessidade de os órgãos públicos ouvirem – preferencialmente antes de tomarem medidas – os mais interessados. O mesmo se aplica a mudanças no sistema viário, incluindo a instalação de pontos de ônibus e as áreas liberadas para estacionamento.
“Na Avenida General Carneiro, por exemplo, há um ponto de ônibus quase em frente ao Pronto Atendimento da Zona Norte, o que é certo, mas ali há também demarcação de vagas para estacionamento. Como há muitos bares próximos, no horário de pico o trânsito fica complicado, dificultando o embarque dos passageiros, muitos deles com crianças de colo”, diz Godoy. Para o parlamentar, “é preciso que as análises sejam ampliadas, de modo que outros órgãos públicos também possam se manifestar. E esta discussão poderá ser feita ainda agora no novo Plano Diretor. Próximo a hospitais e escolas, por exemplo, não poderia ser aprovada a abertura de estabelecimentos que afetem o acesso dos munícipes aos serviços públicos”, opina.