Colapso viário

A preocupação do líder do PSD não é apenas com a necessidade de definição de áreas consolidadas como Zonas Especiais de Interesse Social para a construção de moradias, principalmente casas térreas, que são as mais apropriadas para a maioria dos vazios urbanos, ela fica também por conta do sistema viário próximo a empreendimentos.

“A mobilidade urbana tem de ser vista como prioridade para criação de novos conjuntos habitacionais, pois a população desses locais deve ficar mais próxima do trabalho e dos equipamentos públicos, como escolas e rede de saúde pública”, afirma Helio Godoy.

O vereador cita como exemplo e colocou como sugestão no planejamento, que prevê a criação, no Plano Diretor da cidade, de um Plano Municipal de Habitação Social, a situação dos dois conjuntos habitacionais em construção pela Prefeitura na zona norte, região do Parque São Bento, os residenciais Carandá e Barão do Ipanema.

“Com 4.720 moradias, esses empreendimentos vão levar para aquela região 18 mil pessoas em dois anos. É preciso priorizar o sistema viário para evitar o colapso. Sugerimos a abertura com prioridade máxima  da avenida Vinícius de Moraes, no Parque São Bento, como alternativa, além da duplicação e construção de viaduto na rodovia Emerenciano Prestes de Barros”, diz. 

Helio Godoy defende ainda que se inicie imediatamente a conexão dos conjuntos com a região da avenida Itavuvu e da Toyota e a reformulação das vias de acesso aos empreendimentos para garantir a mobilidade. “Quando foram projetados os dois residenciais, não se levou em consideração essas mudanças, por isso colocamos como prioridade no Plano Diretor para garantir a sua realização agora”.

O Plano Municipal de Habitação Social, documento deixado por Helio Godoy com o prefeito e o grupo gestor do Plano Diretor, se aprovado, fará parte do projeto de revisão do Plano Diretor, que deverá ser protocolado até o fim de março na Câmara de Vereadores.

Além das 10,6 mil habitações deixadas com aprovação garantida na secretaria, Godoy prevê a necessidade de construção de mais 20 mil unidades nos próximos dez anos, meta esta só para atender a população de baixa renda na cidade e, se possível, em locais que possuam toda a infraestrutura pública, com a sugerida por ele no novo Plano Municipal de Habitação Social.

Vista da cidade de Sorocaba, que cresce continuamente e que precisa de soluções habitacionais e viárias para sua sustentação