“A crise nacional não pode ser desculpa para Sorocaba estar parada”, diz Godoy na Tribuna da Câmara

FullSizeRender (2)A opinião foi manifestada na sessão desta quinta-feira, 12/5, durante pronunciamento sobre o posicionamento do seu partido em relação ao afastamento da Presidente Dilma Roussef.

Godoy disse que o PRB sempre colocou o interesse público acima de tudo. “Foi criado pelo ex-vice-presidente José Alencar, inicialmente como partido Municipalista Republicano, para promover a valorização e o fortalecimento das cidades. Bandeira incorporada pelo PRB e defendida pelo atual presidente, Marcos Pereira, novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio”, diz o parlamentar, acrescentando que o PRB foi um dos primeiros partidos da base aliada da Presidente Dilma a deixar o Governo após a tentativa de nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. “O partido já vinha demonstrando descontentamento com as revelações da operação lava-jato e com as dificuldades de relacionamento com o comando do Governo. Ao decidir sair, o partido fechou questão e todos deputados votaram a favor do impedimento da presidente. Agora, como defende a unidade nacional e a retomada do crescimento, o nosso presidente e a bancada federal optaram em integrar a coalização do Governo Temer para continuar ajudando o Brasil”, acrescentou.

O parlamentar, que também é pré-candidato a prefeito, aproveitou o seu pronunciamento para cobrar mais agilidade e ações da Prefeitura: “A crise econômica está sendo usada como desculpa para tudo. Sorocaba não pode parar. Há problemas em quase todas as áreas, a começar pela Saúde. Tem muita gente precisando de atendimento e os pobres são os que mais sofrem e – infelizmente – os que mais morrem na cidade.”

FullSizeRenderHelio Godoy terminou afirmando que acredita na capacidade de o País trilhar um novo rumo, o do desenvolvimento com justiça social. Para ele, a sociedade já está cansada de promessas e má-gestão pública. “A população de Sorocaba também tem dado demonstrações de que quer mudança, de que não aceita ficha-suja  e que é preciso substituir as velhas fórmulas por um novo jeito de administrar a cidade e de cuidar das pessoas”.